terça-feira, 6 de setembro de 2011

Yanomami vai ao Porto


E na usina 
                                                          

Em meio a tanta luz

Apreciava eu a solidão...

O mundo veio me buscar para o Porto
Seguindo a minha nova escolha
Na certeza de que isso seria o melhor


Inquieta, ruas adentro
À pé, nessas paralelas de inúmeras transversais e cruzamentos
Lembrei-me da minha terrinha
De suas tortuozas “encruzilhadas”
Onde os seguidores do candomblé postam seus “trabalhos”


Naquela tarde sombria
O mundo veio me buscar para o Velho
Cidade quieta
Três Caixas D’água anunciam a sua mansidão



E quanto mais andava
Aos poucos percebia
Que ela abrigava o meu desalento
Consequências de mudanças
Fora da zona de conforto
Longe da minha alforria
Sem mar, sem vento ...

Enfim, 
Crescer é possível
Pelos trilhos desse Porto
Nas escadas desse Velho

Nenhum comentário:

Postar um comentário