E na usina
Em meio a tanta luz
Apreciava eu a solidão...
O mundo veio me buscar para o Porto
Seguindo a minha nova escolha
Na certeza de que isso seria o melhor
Inquieta, ruas adentro
À pé, nessas paralelas de inúmeras transversais e
cruzamentos
Lembrei-me da minha terrinha
De suas tortuozas “encruzilhadas”
Onde os seguidores do candomblé postam seus “trabalhos”
Naquela tarde sombria
O mundo veio me buscar para o Velho
Cidade quieta
E quanto mais andava
Aos poucos percebia
Que ela abrigava o meu desalento
Consequências de mudanças
Fora da zona de conforto
Longe da minha alforria
Sem mar, sem vento ...
Enfim,
Crescer é possível
Pelos trilhos desse Porto
Nas escadas desse Velho
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